segunda-feira, 14 de junho de 2010

A Relevância da Contabilidade de Custos


Contabilidade de custos deve ajudar o gestor da firma
Folha de São Paulo – 18/11/2007

O contador que trabalha fora da empresa não atende à administração interna, e sim ao governo.

Um dos grandes desafios enfrentados pelos empreendedores é o de lidar com diversas tarefas especializadas, que vão desde a administração geral até a contabilidade. Sobretudo em micro e pequenas empresas, nas quais é comum o proprietário acumular funções, é importante determinar como a contabilidade deve servir de suporte para a administração da firma. Ressaltar essa importância é o objetivo de George S. Guerra Leone, autor de “Os 12 Mandamentos da Gestão de Custos” (editora FGV, R$ 34, 254 págs.), que conversou com a Folha. Confira os principais trechos da entrevista.

FOLHA – Qual é a diferença entre contabilidade de custos e gestão de custos?
GEORGE LEONE – A contabilidade de custos é feita pelo contador, em firmas médias e grandes, e tem função informativa. A gestão de custos é estratégica, realizada por um administrador, e baseia-se nas informações fornecidas pela contabilidade.

FOLHA – No livro, fala-se da necessidade de haver um “dueto harmonioso” entre esses dois profissionais: o contador e o administrador.
LEONE – Se não houver uma harmonia entre eles, a empresa não funcionará. A contabilidade de custos presta informação para a gerência.

FOLHA – Qual é a diferença se o contador de custos trabalhar para uma micro ou uma pequena empresa?
LEONE – O empreendedor geralmente será proprietário e administrador. Ele terá algumas atribuições que não existiriam em uma empresa industrial. O contador de custos desse empreendedor terá de trabalhar em dobro.

FOLHA – Em uma grande empresa, a contabilidade pode ser um departamento. Mas, no caso dos pequenos empreendedores, o mais comum é ter uma contabilidade terceirizada. Como o empreendedor deve acompanhar esse trabalho?
LEONE – Quando um contador trabalha fora da empresa, ele não atende à administração interna, mas aos governos municipal, estadual e federal. Preocupa-se em fazer tudo certo, para que não haja problemas com tributos e com o INSS [Instituto Nacional do Seguro Social], já que a legislação muda de vez em quando. Isso dá um trabalho danado para o contador que está de fora. Não ajuda o administrador ou o empreendedor a administrar, pois não faz a contabilização, ou seja, o registro do que está acontecendo monetariamente.

FOLHA – Quando o pequeno empresário administra, faz também a contabilidade de custos? Ele deveria ter ainda um outro contador externo só para tributos?
LEONE – O contador de custos interno só existirá se for uma empresa média ou maior. Se for uma empresa menor, vai haver apenas o contador externo, que só atende ao governo.

FOLHA – O controle de custos que o pequeno empreendedor faz deve ser chamado de administração ou de contabilidade?
LEONE – Se o empreendedor faz [a contabilidade], pode contratar um consultor especializado para ajudá-lo -uma pessoa com experiência. Isso lhe permite focar nas áreas importantes para ele: a comercial e a de produção. O contador interno que ele contrata pode ser uma pessoa amiga ou um familiar. Mas esse especialista deve ser um contador gerencial, porque ele tem uma visão de administração e de gerenciamento.

FOLHA – Outro dos pontos que o senhor destaca é a relevância da redução permanente de custos.
LEONE – É que o pessoal muitas vezes apaga fogos pequenos, mas não deveria ser assim. Só apagar o foco do incêndio não adianta. O gestor deve prever que vai acontecer um incêndio no futuro. Do contrário, é como na floresta: apaga-se um foco e aparece outro. Ele tem de ter uma atividade permanente de redução de custos.

Texto retirado do site: http://cesartiburcio.wordpress.com/

domingo, 13 de junho de 2010

Cresce o nº de funcionários que usam seus prórios PCs no trabalho



As empresas estão cada vez mais considerando liberar o uso de notebooks de seus funcionários como o PC corporativo, de acordo com pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 7, pelo Gartner. Segundo o levantamento, a expectativa dessas companhias é que o número médio de empregados que utilizam seus próprios notebooks como o PC de trabalho cresça de 10% neste ano para 14% até meados de 2010.

Nos últimos dois anos, nove em cada dez empresas avaliaram se seus empregados devem ou não usar seus dispositivos pessoais, segundo a consultoria. E quase a metade (48%) decidiu proibir a sua utilização a título definitivo, enquanto outros (43%) adotaram políticas específicas que permitem o seu uso.

"Os programas de uso de notebooks de propriedade do empregado começaram a aparecer há alguns anos e a aceitação de tais esquemas pelas organizações varia muito", disse Annette Jump, diretora de pesquisa do Gartner. "No entanto, na atual conjuntura de contenção de custos, as grandes empresas estão estudando as possibilidades oferecidas pelas arquiteturas de computação cliente e de dispositivos móveis, e isso inclui os PCs que seus funcionários possuem.”

A pesquisa, realizada no segundo trimestre deste ano, ouviu 528 gerentes de TI de empresa com mais de 500 funcionários nos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido.

O estudo conclui que as empresas do setor de serviços, tais como companhias de seguros e operadoras de telecomunicações, são mais susceptíveis a permitir que os funcionários usuários usem seus próprios PCs do que as dos setores de manufatura, atacadistas ou empresas de governo. Houve também diferenças de ponto de vista geográfico, já 60% das companhias alemãs se mostram mais afáveis a ideia de permitir que seus funcionários utilizem seus próprios PCs, contra apenas 30% das empresas americanas e do Reino Unido.

Em todos os três países pesquisados, as empresas estimam que haverá um aumento no número médio de empregados que usam seus próprios notebooks nos próximos 12 a 18 meses. De todos, porém, os Estados Unidos são os que projetam o maior aumento (60%) no número de funcionários que utilizam seus os PCs no trabalho. As empresas alemãs esperam um aumento de quase 40%, enquanto as organizações do Reino Unido estimam um modesto aumento de cerca de 15% no próximo ano.

O Gartner afirma que a maior parte da economia proporcionada com adoção de programas de uso de notebooks de propriedade do empregado é com os custos de gestão indireta. Segundo a consultoria, os custos diretos de uma máquina virtual de propriedade do funcionário são realmente mais elevados do que o de um PC móvel da própria companhia, mas isso é mais do que compensado pela maior satisfação do empregado e pelo potencial de aumento da produtividade.


Fonte: TI Inside: http://www.tiinside.com.br/News.aspx?ID=158815 - 07.12.2009

Redução de Custos


Um casal de contadores chega ao consultório de um médico terapeuta sexual.

O médico pergunta:

— O que posso fazer por vocês?

O rapaz responde:

— Você poderia ver a gente transando?

O médico olha espantado, mas concorda. Quando a transa termina, o médico diz:

— Não há nada de errado na maneira como vocês fazem sexo.

E então, cobra R$ 70,00 pela consulta. Isto se repete por várias semanas! O casal marca um horário, faz sexo sem nenhum problema, paga o médico e deixa o consultório. Finalmente o médico resolve perguntar:

— Afinal, o que vocês estão tentando descobrir?

E o rapaz respondendo, diz:

— Nada. O problema é que ela é casada e eu não posso ir a casa dela. Eu também sou casado e ela não pode ir até minha casa. No Motel Dunas, um quarto custa R$140,00. No Motel Ebony custa R$120,00. Aqui nós transamos por R$ 70,00 tenho acompanhamento médico, descolo um atestado, sou reembolsado em R$ 42,00 pela UNIMED e ainda consigo uma restituição do IR de R$19,20 Tudo calculado e os custos são de só R$ 8,80.


Viva a Contabilidade!

O Caduceu



O Caduceu simboliza a Contabilidade e é representado por um bastão entrelaçado por duas serpentes e um elmo alado. Uma das simbologias de Mercúrio, legendário Deus protetor do comércio, emblema da paz e prosperidade. A insígnia da profissão contábil significa a capacidade, a inteligência e a astúcia.

O Bastão: Representa o poder de quem conhece a Ciência Contábil, que tem por objeto de estudo o patrimônio das entidades.

As Serpentes: Simbolizam a sabedoria, isto é, o quanto se deve estudar antes de agir, para escolher o caminho correto e ao mesmo tempo o mais vantajoso para o cliente.

As Asas: Figuram a diligência, a presteza, a dedicação e o cuidado ao exercer a profissão.

O Elmo: Peça de armadura antiga que protegia a cabeça, tem o significado de proteção contra pensamentos baixos que levem a ações desonestas.

Anel do Contabilista


O anel do contabilista é um anel que representa a conclusão do curso superior ou técnico de Contabilidade. É confeccionado em ouro, apresenta uma pedra de cor rosa forte de rubiliste, um desenho de uma tábua da lei em platina ou ouro branco de um dos lados, encimado por um brilhante, e um desenho do caduceu também em platina ou ouro branco do outro lado, também encimado por um brilhante.

Cada um destes elementos é um símbolo: a cor rosa do rubislite remete à cor vermelha do rubi, a pedra-símbolo dos advogados, sublinhando a conexão histórica entre Contabilidade e Direito, principalmente no século XIX. O desenho da tábua da lei remete à tábua dos dez mandamentos de Moisés, ou à Lei das Doze Tábuas
da Antiga Roma, sublinhando o respeito à lei que deve orientar a conduta do contabilista. O caduceu lembra que a Contabilidade surgiu das necessidades práticas dos comerciantes. E os brilhantes simbolizam a transformação da pedra bruta, os estudantes, em joia lapidada, os profissionais plenamente capazes de exercer seu ofício.

Contabilidade e Análise de Custos - Joel José Santos


Este livro apresenta os conceitos, instrumentos e casos práticos necessários para a prática de uma gestão lucrativa do negócio. A forma de abordagem de seus capítulos facilita a compreensão de toda uma metodologia baseada no custeamento para apuração do lucro marginal de cada produto vendido, a fim de mensurar e analisar com maior propriedade o desempenho do negócio.

Todo suporte e informações desde o primeiro capítulo contribuirão para convencer o leitor que lida com questões empresariais da necessidade de apurar e gerenciar o lucro marginal de cada produto vendido, diariamente, e não mais esperando pelo fechamento dos resultados mensais que ocorrem em meados do mês seguinte, para a obtenção do feedback instantâneo do resultado das vendas realizadas.

Gestão de Custos e Formação de Preços - Adriano L. Bruni e Rubens Fama


Enfatiza de forma simples e didática o processo de gestão de custos e preços, discutindo a importância do correto registro e controle e destacando os aspectos relativos à tomada de decisão em uma abordagem multidisciplinar, que associa Contabilidade, Finanças e Estratégia.

Em linguagem clara e enriquecida com muitos exemplos práticos e mais de 150 exercícios resolvidos, discute ao longo de vinte capítulos os principais aspectos associados a custos, tributos, preços e lucros. Contextualizar as contabilidades financeira e gerencial, enfatizando pontos relevantes de registro e de tomada de decisões.

Nesta quinta edição, o CD que acompanha o livro apresenta recursos complementares de todos os textos do autor publicados pela Editora Atlas. Planilhas, slides, listas de exercícios e casos para sala de aula estão incluídos no CD, abordando, além de tópicos de Gestão de Custos, Formação de Preços, Matemática Financeira, Avaliação de Investimentos e Estatísticas.

sábado, 12 de junho de 2010

Custos: Análise e Gestão - Evandir Megliorini


Com uma abordagem prática, este livro explica de forma objetiva a apuração de custos, tanto para o atendimento a exigência legais quanto para apuração de resultados das empresas e a avaliação de estoques.

Os tópicos são tratados com exemplos que permitem entender, de forma detalhada, como os custos são apurados, uma vez que a proposta é facilitar a compreensão daqueles que estejam iniciando seus estudos na área. Recursos como tabelas, mapas de custos, figuras e formulários também contribuem para o aprendizado, reforçando o objetivo didático da obra.

Nesta segunda edição foram incluídos temas como custeio ABC, custo-padrão,custos em empresas comerciais e prestadoras de serviços e formação do preço de venda. Com o objetivo de fixar o aprendizado, uma grande quantidade de exercícios com os mais variados graus de dificuldade também esta presente nesta nova edição, bem como as respostas de alguns deles no final do livro.

Por apresentar os conceitos básicos de custos, é um livro que busca atender adequadamente os estudantes dos cursos de ciências contábeis, administração e economia que estão iniciando os estudos sobre o tema e querem entender o papel dos custos nas organizações. Interessa também aos gestores para a tomada de decisão correta e o exercício de controles.

Contabilidade de Custos - Ricardo J. Ferreira



Neste livro, o autor trata da Contabilidade aplicada às empresas industriais e às prestadoras de serviços, abordando a matéria em seus aspectos legais e o seu uso para fins gerenciais.
Traduz a Contabilidade de Custos em linguagem simples, por meio de exemplos e de exercícios de fixação. além de conter questões comentadas de provas elaboradas pela Escola de Administração Fazendária-ESAF, instituição responsável pela organização dos concursos da Receita Federal, e do CESPE/UnB - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília.

Contabilidade de Custos - Eliseu Martins


Ajustado às mais recentes evoluções conceituais e às novas tendências de utilização da Contabilidade de Custos para fins decisórios e gerenciais, este livro reúne uma série de características que o diferenciam positivamente da bibliografia disponível.

A primeira entre as caraterísticas é torná-lo particularmente apropriado para a realidade brasileira, uma vez que está voltado para as situações típicas observadas no país, para seus institutos legais, para as condições organizacionais prevalecentes no meio empresarial. Assim, ao tratar dos critérios técnicos e legais relacionados, por exemplo, à contabilização dos custos da mão-de-obra e dos impostos, o texto refere-se explicitamente às condições brasileiras, destacando os principais aspectos relacionados aos encargos sociais existentes no país e os dois principais tributos indiretos, o ICMS e o IPI. Ademais, foram também consideradas pelo autor as regras implícitas na Lei das Sociedades por Ações relacionadas à operacionalização contábil dos custos.

Uma segunda característica do texto é a análise dedicada ao uso da Contabilidade de Custos como instrumento para fins gerenciais. Outra característica a destacar é o enfoque dado à utilização da Contabilidade de Custos para as funções de planejamento e controle, relacionadas ao estabelecimento de padrões, orçamentos e outras formas de previsão, com vista no subseqüente acompanhamento e análise das variações observadas.

Além dos critérios usuais dos sistemas de custo-padrão, o autor desenvolveu modelos para fixar padrões de custos indiretos por unidade. Finalmente, o texto traz uma avaliação crítica da implantação de sistemas de custos. A partir de uma abordagem realística foram destacadas as principais barreiras e reações comportamentais às tentativas de implantação e os custos e benefícios dos diferentes sistemas disponíveis.

25 de abril: Dia do Contabilista


“Trabalhemos, pois, bem unidos, tão convencidos de nosso triunfo, que desde já consideramos 25 de abril o Dia do Contabilista Brasileiro".

Com esta frase, dita no meio de um discurso de agradecimento a uma homenagem que recebia da Classe Contábil, o Senador e Patrono dos Contabilistas, João Lyra, instituiu o Dia do Contabilista, prontamente adotado pela classe contábil e, atualmente, oficializado em grande número de municípios. Era o ano de 1926.

Em dezembro do ano anterior, João Lyra havia sido eleito Presidente do Conselho Perpétuo dos Contabilistas Brasileiros e, em toda a sua vida parlamentar, propôs e fez aprovar várias leis em benefício da profissão contábil.

Em seu discurso de agradecimento, Lyra homenageou outro grande contabilista, Carlos de Carvalho: "Quando, em 1916, justifiquei, no Senado Federal, a conveniência de se regularizar o exercício de nossa profissão, acentuada a merecida e geral confiança que adviria do abono da classe, por seus mais circunspectos representantes, à capacidade moral e técnica dos contadores, foi o grande e saudoso mestre paulista uma autoridade sem equivalente no Brasil, como bem disse o sr. Amadeu Amaral, quem me endereçou os primeiros e os mais desvanecedores protestos de apoio e de solidariedade".

O Dia do Contabilista foi oficialmente instituído pela Lei Estadual nº 1989, em 23 de maio de 1979.

Conheça um pouco sobre o criador do Dia do Contabilista e patrono da Classe Contábil

O criador do Dia do Contabilista, João de Lyra Tavares, nasceu em 23 de novembro de 1871, na cidade de Goiana/PE, e faleceu em 30 de dezembro de 1930.

Foi guarda-livros, chefe de escritório e da firma em que trabalhava. Como comerciante, teve uma atuação destacada em Pernambuco. Fundou em seu Estado, uma Associação de Guarda-Livros e foi membro da Associação Comercial do Recife.

Atuou na política, foi historiador e economista, autor de obras didáticas e estudioso de geografia. Em 1914, a convite do então ministro Rivadávia Corrêa, esteve, pela primeira vez, na cidade do Rio de Janeiro, na época capital da República, onde tomou parte da Comissão escolhida para estudar a reorganização da Contabilidade do Tesouro Nacional.

No ano seguinte, João de Lyra Tavares foi eleito Senador pelo Rio Grande do Norte, cargo que ocupou até o fim de sua vida. No Senado, foi membro eminente da Comissão de Finanças e sempre ressaltou os benefícios que a sociedade brasileira teria com o reconhecimento de uma classe de contadores públicos.

Em 1926, no almoço feito em sua homenagem pelas Entidades Contábeis Paulistas, João de Lyra Tavares foi aclamado Presidente do Supremo Conselho da Classe dos Contabilistas Brasileiros. Na ocasião, fez um discurso defendendo a criação do Registro Geral dos Contabilistas Brasileiros, marco decisivo para o processo de organização dos Contabilistas em bases profissionais, que culminou com a criação do sistema CFC/CRC's, ocorrida 20 anos depois.

Contabilidade de Custos: Conceito

Processo ordenado de utilizar os princípios da contabilidade geral, para registrar os custos de operação de um negócio, de tal maneira que, com os dados da produção e das vendas, se torne possível à administração utilizar as contas para estabelecer os custos de produção e de distribuição, tanto por unidade como pelo total, para um ou para todos os produtos fabricados ou serviços prestados e os custos das outras diversas funções do negócio, com a finalidade de obter operação eficiente, econômica e lucrativa.